Aqui tudo é silêncio entre estas árvores
que assobiam em silêncio.
Tudo é sereno como a distância,
a abstracta viuvez dum musgo.
Aqui me atenho, hoje, no fugas momento
das seivas que iluminam o frio do tempo
neste dilúvio perecível devaneio
da eterna ausência e essência inerte.
Vieira Calado